domingo, setembro 30, 2012

Eu estava lendo uma postagem de uns 4 anos atras onde eu contava uma historia que minha avó me contou um dia. Ela falava de uma moça que nunca tinha tido sorte na vida porque nunca se casou. No post eu fico indignada e falo que isso é um tanto antiquado de sem pensar.
É aí que me engano, e hoje em dia eu percebo onde me enganei.
Minha avó tinha razão e eu interpretei errado. A moça não tinha sorte porque nunca tinha encontrado o amor e não porque nunca tinha se casado.
Sim, eu me rendi, encontrei o meu amor e confesso que isso é uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida. É algo que não dá pra explicar, por mais que eu tente.
Finalmente encontrei o que eu procurei todos esses anos no lugar errado. Na verdade, ele que me encontrou, no meio de uma confusão danada, em que eu não enxergava ninguem a minha volta. Ele fez com que eu me apaixonasse só com o toque da mão dele sobre a minha. E fez com que eu desejasse ser dele com o primeiro olhar dentro dos meus olhos.
O amor deve ser isso. Essa vontade incontrolavel de estar com a pessoa ou o sorriso dela causar o seu. O amor dói, uma dor boa, mas dói. É algo que não cabe dentro da gente e parece que fica o tempo todo querendo sair. É lindo e sufocante.
Ou então não é nada disso e a gente vai continuar quebrando a cabeça pra tentar descrever algo que a gente só consegue sentir.
É, hoje em dia eu queria minha avó aqui comigo para mostrar pra ela que finalmente encontrei o que ela sempre me contou nas suas historias de amor que eu ouvia encantada quando criança.
Sim, eu tenho sorte na minha vida.