segunda-feira, outubro 15, 2012

Hoje na aula de historia da arte, minha professora falou do modo como os romanticos se expressavam, o que eles pintavam e esculpiam...Eles focavam no sentimento, naquilo que eles imaginavam ser o que a pessoa a ser pintada sentia.Eles faziam com que o sentimento fosse algo que se pudesse tocar. Para exemplificar isso, ela usou a saudade. Aquela que a gente sente de tal maneira que chega a sentir o toque da pele do outro na nossa. Isso me tocou de uma forma incrível. Naquela hora alguém verbalizou aquilo que eu venho procurando a algum tempo. É isso, a saudade que sinto a cada viagem sua é essa, que faz com que eu sinta sua pele na minha, seu abraço enquanto durmo, seu carinho enquanto descanso.
Pode parecer exagero, mas por mais que eu saiba que você vai chegar daqui a 3 noites, eu sinto saudade. Saudade que dói, que incomoda, que tira o apetite. Que faz essa cama parecer gigante e eu pequenininha.
Sua companhia é algo que já faz parte de mim, da minha identidade.
Não vejo a hora de seus abraços antes de dormir e os beijos ao acordar comecem a se repetir diariamente. Não vejo a hora de saber que todo dia depois do trabalho eu vou voltar para casa e encontrar você.
Não vejo a hora de a gente se livrar dos domingos!