sábado, julho 20, 2013

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Não sei porque esse sentimento insiste em aparecer. Me machuca tanto que chega a doer meu estomago e me faz ficar enjoada.
Não tenho motivos para sentir isso, você nunca me deu. Mas eu sinto...e loucamente!
Nunca senti antes e quando senti a primeira vez, demorei para identificar. Neguei e quis acreditar que era só uma indigestão, algo que eu tinha comido e não algo que eu não queria engolir. Meu corpo queima por dentro, como se uma xícara de chá quente descesse goela abaixo e me destruísse por dentro. Sinto minhas forças indo embora e minhas pernas afrouxando, ficando bambas. Meu pensamento se perde e a respiração fica mais rápida. Não consigo organizar as ideias e as cenas que ficam girando na minha cabeça só fazem a situação piorar. Impressionante como a imaginação ganha forças nessa hora. Começo a suar frio e nada do que me falarem agora vai surtir efeito. Estou dominada por uma fúria e uma irracionalidade sem tamanho. Tenho que me recolher, respirar fundo, deixar a lagrima escorrer pelo rosto e aos poucos deixar tudo fluir para fora de mim. Quando a respiração volta ao normal e os pensamentos malucos param de fazer minha cabeça girar, me pergunto até quando vou sentir isso. Até quando vou deixar o ciume me enlouquecer desse jeito?!

segunda-feira, outubro 15, 2012

Hoje na aula de historia da arte, minha professora falou do modo como os romanticos se expressavam, o que eles pintavam e esculpiam...Eles focavam no sentimento, naquilo que eles imaginavam ser o que a pessoa a ser pintada sentia.Eles faziam com que o sentimento fosse algo que se pudesse tocar. Para exemplificar isso, ela usou a saudade. Aquela que a gente sente de tal maneira que chega a sentir o toque da pele do outro na nossa. Isso me tocou de uma forma incrível. Naquela hora alguém verbalizou aquilo que eu venho procurando a algum tempo. É isso, a saudade que sinto a cada viagem sua é essa, que faz com que eu sinta sua pele na minha, seu abraço enquanto durmo, seu carinho enquanto descanso.
Pode parecer exagero, mas por mais que eu saiba que você vai chegar daqui a 3 noites, eu sinto saudade. Saudade que dói, que incomoda, que tira o apetite. Que faz essa cama parecer gigante e eu pequenininha.
Sua companhia é algo que já faz parte de mim, da minha identidade.
Não vejo a hora de seus abraços antes de dormir e os beijos ao acordar comecem a se repetir diariamente. Não vejo a hora de saber que todo dia depois do trabalho eu vou voltar para casa e encontrar você.
Não vejo a hora de a gente se livrar dos domingos!

domingo, setembro 30, 2012

Eu estava lendo uma postagem de uns 4 anos atras onde eu contava uma historia que minha avó me contou um dia. Ela falava de uma moça que nunca tinha tido sorte na vida porque nunca se casou. No post eu fico indignada e falo que isso é um tanto antiquado de sem pensar.
É aí que me engano, e hoje em dia eu percebo onde me enganei.
Minha avó tinha razão e eu interpretei errado. A moça não tinha sorte porque nunca tinha encontrado o amor e não porque nunca tinha se casado.
Sim, eu me rendi, encontrei o meu amor e confesso que isso é uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida. É algo que não dá pra explicar, por mais que eu tente.
Finalmente encontrei o que eu procurei todos esses anos no lugar errado. Na verdade, ele que me encontrou, no meio de uma confusão danada, em que eu não enxergava ninguem a minha volta. Ele fez com que eu me apaixonasse só com o toque da mão dele sobre a minha. E fez com que eu desejasse ser dele com o primeiro olhar dentro dos meus olhos.
O amor deve ser isso. Essa vontade incontrolavel de estar com a pessoa ou o sorriso dela causar o seu. O amor dói, uma dor boa, mas dói. É algo que não cabe dentro da gente e parece que fica o tempo todo querendo sair. É lindo e sufocante.
Ou então não é nada disso e a gente vai continuar quebrando a cabeça pra tentar descrever algo que a gente só consegue sentir.
É, hoje em dia eu queria minha avó aqui comigo para mostrar pra ela que finalmente encontrei o que ela sempre me contou nas suas historias de amor que eu ouvia encantada quando criança.
Sim, eu tenho sorte na minha vida.